Você sabia que a interação entre idosos e crianças pode ser benéfica para ambos? Neste artigo, vamos explicar para você como isso ocorre e porquê é importante incentivar essa relação. Confira!
Reflexão
Hoje, dia 1 de outubro é comemorado o Dia Mundial do Idoso! A data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1991 com o objetivo de informar e sensibilizar a sociedade em relação aos assuntos que envolvem o envelhecimento e os cuidados com os idosos.
A aposentadoria é algo esperado por muitas pessoas que após trabalharem um longo período da vida, querem aproveitar para descansar ou se ocupar com outros afazeres.
Você sabia que nesse mês está sendo realizada uma campanha de prevenção ao suicídio? É o projeto Setembro Amarelo, que tem como objetivo conscientizar a população sobre esse assunto, promover eventos que falem sobre suicídio e claro, ajudar pessoas para que não cometam esse ato.
A campanha Setembro Amarelo surgiu em 2015 e é uma iniciativa do CVV – Centro de Valorização da Vida, da ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria e do CFM – Conselho Federal de Medicina.
O tema suicídio ainda é um tabu na sociedade e muitas pessoas têm preconceitos e consideram apenas uma “frescura” ou “bobagem”, mas não é. Jovens e pessoas que estão na terceira idade, por exemplo, sofrem nessa fase da vida e há diversos casos que envolvem sentimento de solidão, depressão e consequentemente o suicídio.
Dados do CVV mostram que, por dia, 32 brasileiros se matam, ou seja, uma morte a cada 45 minutos. Portanto, esse assunto não pode ser deixado de lado.
É importante ressaltar, não é apenas nesse mês (setembro amarelo) que o suicídio deve ser combatido e sim todos o dias. Por isso, leia esse conteúdo com atenção e entenda porquê o suicídio é um assunto que precisa ser falado.
Por que Setembro Amarelo?
A escolha desse mês é justamente porque dia 10 de setembro é o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, projeto desenvolvido pela International Association for Suicide Prevention.
Como identificar e ajudar
O principal fator a se observar é o comportamento e os sinais da pessoa, se caso ela falar coisas como, “ah, o mundo seria melhor sem mim”, “eu não aguento mais” ou “vou desaparecer” é preciso conversar de imediato a fim de entender o porquê dela estar dizendo isso e atenção, não trate como uma simples conversa, falar apenas “para com isso” ou “vai passar” não garante que o problema será resolvido.
Alguns outros sinais também podem ser observados, como:
- Tristeza;
- Transtornos mentais;
- Isolamento social;
- Falta de esperança;
- Diminuição do autocuidado (higiene e alimentação);
- Uso de drogas;
- Bipolaridade;
- Automutilação.
É claro que não necessariamente a pessoa que possui um ou mais desses sintomas vai tentar o suicídio, mas vale observação. Todo cuidado é pouco.
Portanto, é nesse momento que é preciso tomar uma atitude, demonstre empatia e que a pessoa não está sozinha, ouça o que ela tem a dizer, de fato, e crie um ambiente para que se sinta segura e a vontade para falar tudo, lembrando sempre de não minimizar os problemas. Crie vínculos com a pessoa, pois dessa forma você pode ajudá-la com medidas que previnam o suicídio.
E se você está sentindo essas coisas, não deixe de procurar ajuda, seja com algum familiar ou especialista (psiquiatra ou psicólogo), pois assim eles podem te ajudar a evitar essa ação.
O Setembro amarelo não deve ser apenas uma campanha e sim um meio para ajudar realmente as pessoas que estão pensando em tirar a própria vida, por isso não deixe que seja tarde demais.
Como muita gente sabe, beber água é uma ação simples, mas muito benéfica para as pessoas, principalmente quando trata-se da saúde. Médicos e nutricionistas recomendam, em média, pelo menos dois litros de água por dia, mas há uma conta especial para você encontrar a quantidade ideal, basta multiplicar o seu peso por 0,03 e assim terá o resultado. Por exemplo, um idoso com 70 quilos deverá ingerir 2,1 litros de água por dia.
Por que beber água?
Isso torna-se mais importante ainda quando envolve pessoas com idade avançada, pois sentem menos sede e possuem menos água no organismo que um adulto. Isso pode acabar gerando problemas como desidratação, falta de memória e até confusão mental, devido ao fato de que o cérebro já não “avisa” como antes sobre a necessidade de se hidratar e isso impacta diretamente no funcionamento do órgão, que passa a ter complicações.
Além disso, idosos que tomam medicamentos para pressão alta e que envolvam questões diuréticas precisam estar bastante atentos com a ingestão de água, pois esses remédios fazem o corpo eliminar mais líquidos. O mesmo vale para quem pratica algum esporte, a hidratação é essencial para o bom funcionamento do organismo e para repor os líquidos perdidos durante uma atividade física.
Outro ponto a se considerar são os rins, eles também são afetados diretamente de acordo com a quantidade de água que você bebe e quando o xixi está mais amarelado, é um sinal de que o corpo precisa de água. Vale ressaltar que a situação contrária também preocupa, ou seja, se a urina está muito transparente é porque está havendo muita ingestão de água e consequentemente uma liberação maior de sódio, o que pode até levar a um ataque cardíaco, são casos mais extremos, mas que podem acontecer, então é bom ficar alerta.
Benefícios
Sem contar que beber água diariamente deixa você mais disposto, controla a pressão sanguínea, melhora a memória, limpa o organismo, regula o intestino, aumenta a imunidade, melhora a qualidade do sono e olha só, até ajuda a emagrecer. E claro, não é para beber toda a água de uma vez só. Para um bem estar e uma vida mais saudável inclua-a no seu dia a dia, compre uma garrafinha, beba aos poucos e faça disso um hábito que se encaixe no seu estilo de vida, não seja teimoso e preocupe-se em viver cada vez melhor.
O Estatuto do Idoso é uma lei em que são estabelecidos os direitos dos idosos e são previstas punições para quem violar, assim, assegurando e oferecendo uma maior qualidade de vida para a terceira idade. O surgimento do Projeto de lei lei nº 3.561 de 1997 e de autoria do então deputado federal Paulo Paim, foi através do resultado da iniciativa e mobilização dos aposentados, pensionistas e idosos vinculados à Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (COBAP).
Mas o Estatuto só foi aprovado em setembro de 2003 (Lei 10741/03), após seis anos tramitando no Congresso, e sancionado pelo presidente Lula, no mês de outubro. Com isso, os direitos dos cidadãos com idade acima de 60 anos foram ampliados e se tornou mais extensivo do que a Política Nacional do Idoso, lei de 1994, até então o regimento de garantias à terceira idade. Entre as abrangências concebidas, o estatuto institui penas severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da terceira idade.
O Estatuto do Idoso existe, mas será que ele é visto no dia a dia e imposto pela sociedade? Os idosos já contribuíram muito para o desenvolvimento da sociedade, porém este reconhecimento nem sempre é visto. Começando pelos seus familiares e entes queridos, os principais responsáveis pelo cuidado do fragilizado, subsequente das pessoas ao seu entorno no dia a dia por não reconhecerem o seu valor como ser humano e não respeitarem seus direitos.
No 3º artigo do regimento é claro e objetivo em relação aos direitos do idoso como reconhecimento dos direitos referentes à vida, saúde, esporte, lazer, cidadania, a vida digna de ser humano e nenhum idoso poderá ser objeto de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão. Porém, nem sempre é visto na realidade, principalmente nos exemplos do cotidiano como vaga preferencial para estacionar, assento reservado em transportes públicos e preferência na fila do banco.
O que muitas pessoas não imaginam é que o idoso não é preparado para se aposentar, principalmente por que não existe sequer uma política de atenção a eles. Quando a aposentadoria acontece, posteriormente alguns motivos desencadeiam inúmeras consequências, seja de saúde ou por não estar nos padrões que o mercado exige, começando a se sentir inútil e em casa também vai perdendo seu papel. Em muito dos casos acaba sendo considerado por sua família, um incômodo.
Entretanto algo muito preocupante para a cabeça do idoso é quando se torna dependente, seja por perda de movimentos, ou sua memória perde a autonomia, levando a independência. Muitas vezes, acaba necessitando de cuidados especiais e podendo ser levado até para a ILPI (Instituições de Longa Permanência para o Idoso), habitualmente conhecida como instituições ou casas de repousos acolhedoras de idosos abandonados e/ou rejeitados pela família.
Caso ocorra a internação em casas de repouso, os idosos devem receber constantemente a visita de seus familiares, pois a ausência, tende a intensificar os problemas de saúde ou até mesmo o desenvolvimento de doenças físicas e mentais. Famílias que abandonam idosos em hospitais e casas de saúde, sem dar respaldo para suas necessidades básicas, podem ser condenadas a seis meses a três anos de detenção e multa.
Atenção, carinho e reconhecimento a terceira idade é algo mínimo a ser feito pela população de, até porque nós jovens hoje, seremos os idosos de amanhã. O valor do ser humano no desenvolvimento das várias etapas da vida deve ser constante e digna de respeito.
Artigo 3º do Estatuto do Idoso
É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.